Crise Existencial No... Qual No mesmo?

Estou em total crise existencial. Estou descobrindo a duras penas que ser mãemulhersuperhipersexyfashiondonadecasaempresáriaamigaatleta é muitooooooooooooooooooooooooooo difícil! A sensação que eu tenho é que estou fazendo tudo muito mal. Sem contar que estou sempre fazendo uma coisa, pensando na outra. Ou seja, estou na empresa escrevendo proposta, pensando se meu filho comeu bem e se está sendo bem tratado pela babá, estou em casa com meu marido, pensando que ainda não fiz aquela coisa para a empresa que como sócia eu tinha me comprometido a fazer, estou visitando cliente, pensando em qual calcinha eu vou usar à noite naquela noite caliente que eu tinha planejado com meu amor, estou colocando Felipe para dormir pensando que no outro dia eu TENHO que acordar para ir correr na avenida. Tá um horrorrrrrrrrrr!!! Crise total! Bom, pra resolver isso, comecei a fazer terapia. O que passa a ser um fator a mais para eu me preocupar em colocar nas minhas 24h dos 5 dias úteis que eu tenho e que já não estão dando. Digo 5 dias porque se tem uma coisa que eu estou fazendo e não abro mão é entrar na minha casa na sexta à noite e me transformar em mãe do Felipe, mulher de Flávio e dona da nossa casa. Este “ser” no qual eu me transformo só entra em crise de novo na segunda-feira de manhã . Portanto, dos 7 dias da semana, 2 eu estou ótima e 5 eu estou em crise! Hehehehe...

Brincadeiras a parte, posso dizer que a crise pior desta semana é "estou sendo uma boa mãe? Tenho dedicado tempo suficiente para o meu bebê?". Isso obviamente que piorou muitoooooooo depois de ler o blog da Renata, mãe do anjinho Vini, que deixou muito claro para mim que o tempo dedicado aos nossos filhos é precioso, porque não fazemos idéia do que vai acontecer amanhã...

Ai, ai...

2 comentários:

Unknown disse...

Sabe de uma coisa... tirando o superhipersexyfashionempresáriaatleta, pq isso eu ñ consigo ser mesmo, já desisti de tentar sê-lo, mas sou mãemulherdonadecasaamiga (e acrescentaria umas ou outras "cositas" mais, mas deixa pra lá) e vou te dizer uma coisa: ñ pense q as dúvidas q vc tem são exclusividade sua.
Até me casar, trabalhava fora. Casei e surtei (como diz minha sábia mãe), enterrei minha carreira e profissão (Pedagogia) nos montes de roupa suja e na lide doméstica, para satisfazer o marido q me queria ao seu bel prazer 24 horas do dia. Me arrependo mmmmuuuiiiitttoooo, mas agora só me resta colher o resultado da minha triste decisão.
Sabe, a gente q é mulher passa por todas essas dúvidas, quer trabalhemos fora ou "dentro" de casa.
Todas as suas dúvidas são necessariamente as minhas. Acho q pq carregamos os rebentos no ventre acabamos por assumir todas as "responsabilidades" como se tudo q diz respeito aos filhos fosse somente de nossa alçada. Acabamos induzidas (por uma criação machista por excelência, por mais q não queiramos admitir tal criação) a achar q todo bem e todo mal dependem da nossa vontade... quer no tocante aos filhos, quer no tocante ao marido, casamento, despesas, etc... queremos ser as "rainhas do lar". Acabamos nos sufocando e cobrando dos q nos cercam o ônus por nossa neura, pq isso realmente é uma neura.
Tenho alguns livros q comprei qdo entrei em crise, por essas neuras...
Vc já deve ter ouvido falar deles, pois foram editados há bastante tempo:
Complexo de Cinderela, da Colette Dowling;
Quero voltar para casa, da Christiane Collange;
Um amor conquistado, de Elisabeth Badinter.

O "Complexo de Cinderela" fala sobre o trabalho doméstico e as neuras da mulher contemporânea q sai de casa para trabalhar fora. Onde a autora nos convence de q esse deve ser o objetivo da mulher moderna.

Já o "Quero voltar para casa" pondera sobre a mulher q trabalha fora e a mulher da lide doméstica... Este me encanta frases onde a autora diz: "Não aceito morrer durante o ano inteiro nem de tédio doméstico, nem de cansaço profissional. Não quero ver meus filhos nem duas horas por dia, às pressas, nem doze horas por dia gritando. Não creio nem no trabalho liberador, nem no sacrifício feminino incondicional. Não me julgo nem um instrumento de trabalho, nem um aparelho doméstico. Quero viver. Quero tudo ao mesmo tempo. Basta de ser uma mulher dividida." E no final ainda deixa um recado: para q nós mulheres não durmamos no volante de nossas vidas! Qr sabedoria maior q essa? Ela nos leva a uma reflexão muito profunda sobre a maternidade e os sentimentos q sofremos por "abdicar" desse privilégio trabalhando fora... Como educar os "homens" do futuro para essa nova mulher q surgiu.

E finalmente "Um amor conquistado" q fala sobre o mito das mães obrigatoriamente terem q amar todos os filhos igualmente e incondicionalmente. Ledo engano... só mito mesmo!

Se tiver vontade de trocar umas experiências ou mesmo só pra conversar.
Não vou te enganar, nós temos esses sentimentos tão arraigados em nossa mente q de vez em quando eu tenho recaídas e preciso ler novamente pra me afirmar. Hahahahhahahahahahahahah

Se puder e-mail-me, pq tenho um garoto de 3 anos q divide o pc em casa conosco. E não é toda hora q posso acessar aqui... huahuahauhauhauhauha sentiu o drama? Recaídas!!!!! Homens!!!!!!

Um abraço

Rosangela Campana Murari
Centenário do Sul - PR
rosecmurari@gmail.com

Unknown disse...

Esqueci de dizer q sou mãe de 4 filhos (Paolo Jourdan 22 anos, Bruno Giovanni 21 anos, Georgia Anastácia 16 anos e Pedro Guilherme 3 anos) e experiência é algo q não me falta... hahahhaha

Um abraço

Rosangela Campana Murari