Estou eu aqui no aeroporto. De novo. Dessa vez, voltando para casa. AMÉM. Está batendo agora aquela crise existencial. Daquelas que só mulher moderna tem. Minha avó não tinha, minha bisavó não tinha, minha tataravó não tinha.

Faz 4 dias que eu estou fora de casa. 4 dias sem ver meu filho. E ele sem me ver. Ele lá, sendo cuidado por uma babá que eu confio (mas não cegamente), sendo educado pelo pai e pela avó 1 e paparicado pela avó 2. Tudo bem... Ele está bem assistido mesmo, mas MÃE É MÃE, não é? Fico aqui me perguntando se minhas ausências vão influenciar em que tipo de homem meu filho vai ser no futuro, que caráter ele vai ter, que valores ele vai carregar. Tudo bem que tento tornar as minhas presenças tão marcantes para elas superem minhas ausências, mas me cobro mesmo assim.

Por outro lado, tem meu marido. Chego em casa hoje de madrugada. Semana passada não rolou sexo porque a "maldita" (menstruação) veio visitar, esta semana não rolou sexo porque eu não estava em casa e hoje, não tem a MENOR possibilidade de eu chegar disposta a ter um sexoselvagemcomsentimentodotipoquesefazsocomquemseama. E o meu marido lá, pobrezinho, a ver navios. Amanhã tem que rolar :-).

E por fim, tem a empresa. Estamos passando por um perrengue daqueles que me fazem me perguntar todos os dias, há uma semana, se eu não tinha como evitá-lo já que eu sou tão inteligente, perfeita, megaprofissionalmaravilhosa, muito humilde e etc e tal. Não consigo a resposta.

Enquanto isso, Na Sala de Justiça... Crise no Quênia, Reféns na Colômbia, Presidentes como Hugo Chaves e Britney Spears em REHAB. Hãaaaa? Crise existencial por que, minha filha? Tá louca? ME POUPE!!!!

Ai, ai... A vida é bela! A crise passou :-D